Tá, tá, faz tempo que eu não posto, eu sei. Mas voltei com novidades. Hoje o post é fashion! Música? Por enquanto não.
Me empolguei um pouco com os croquis do figurino da ópera Didon (Henry Desmarest) que um colega meu desenhou, e resolvi dar uma fuçada nos camarins da galera e achei peças maravilhosas! Mas como essa baitolagem não teria fim se eu fosse falar de todas as óperas legais e bem produzidas, resolvi dar uma reduzidinha.
Pensem bem, tem ópera mais conhecida que A Flauta Mágica? (Não duvido que estaria no Top 10 da Billboard se estivéssemos em 1791!) E é pop porquê? Por que tem drama! Tem sangue! Tem traição! Tudo que uma boa novela mexicana nos ensina.
Agora pense na vilã. A Rainha da Noite! Deu medo? Se não, dá uma conferida:
Entããããoooo prá começar a parte fashion da coisa podemos abrir com a linda da Diana Damrau e esse figurino genial!
Não disse que era genial?!
Outro muito bonito é o da Luciana Serra:
O da Susanne Elmark é bastante simples, mas achei muito bem feito:
E o da Beverly Sills?? O.o
LINDO o da Emma Pearson:
A versão oriental, pela Tai Hsiao Chun (curioso, no mínimo!):
E finalmente os desenhos originais:
Interessantes, não? Agora quero ver todo mundo caprichando no veneno, tirando o pó daquela coleção de punhais e sair por aí bem lindos, aproveitando a maldade que eu sei que vc tem guardadinha no fundo desse seu coraçãozinho gelado!
Estava eu num daqueles dias de puro ócio procurando algo diferente para ouvir e PÁ! pensei, Tarantellas! Por que não? São animadas, bonitas e eu quero. Comecei a pesquisar algo sobre esse ritmo tão conhecido que de tão tão vulgarizado se tornou bastante ordinário. Ontem, me lubrificando socialmente, com aquele fluido divinamente dourado e geladinho com alguns amigos, citei meu desejo de tarantellas e um de meus amigos soltou aquela infame piada: "-Tarantella?? Aquela aranha grandona???" todos rimos e só. Maaassss, pesquisando descobri que tarantellas tem tudo a ver com tarântulas!
Pasmem meus caros, há registros desse ritmo desde 160AC! Seu uso original era em celebrações ao deus Apolo, deus da música e da dança. De geração em geração ela se tornou uma característica muito forte da região de Taranto, um província bem no sul da Itália, e graças ao nome da província e da abundância de aranhas que existia lá, chamaram essas aranahas adivinhem do que? TARÂNTULAS! Muito bem!!!! Como essas aranhas são bastante venenosas, e digo isso com conhecimento prático e empírico de causa, era tocada uma música bastante rápida e animada para acompanhar o frenesi da vítima (chamado de tarantismo, aliás), causada pela neurotoxina da aranha e para tentar adiar ao máximo a morte do infeliz. E sim meus caros, esse ritmo foi denominado Tarantella! Curioso, não?
Enfim, vamos ao que interessa. A Tarantella tem suas milhares de variações dependendo da região da Itália em que é executada, por exemplo, uma napolitana:
uma sicilliana:
uma calabresa (quase um baião!):
Mas a minha preferida é a Tarantella em Lá menor, op.6 de Camile Saint-Saëns, originalmente composta para orquestra, mas aqui executada com piano, clarinete e flauta, redução feita pelo próprio compositor.
Ahhhh e não inventem de dançar sua tarantella sozinhos viu?! Dá azar!
Gente, desculpem o atraso no post e esse vácuo no blog, mas a vida tá meio corrida.
Enfim, hoje resolvi fazer diferente, vamos pros moderninhos.
Eu sempre fico deslumbrado quando ouço Khachaturian (hã? quem? cuma?), sim Aram Ilich Khachaturian, ele morreu em 1978 e foi um compositor genial. Segundo a teórica Margarita Ter-Simonian: "Quando as peças de Khachaturian são tocadas é como se a Mãe Terra estivesse se expressando fisicamente. Ele viveu e criou para as pessoas, e queria ser ouvido e compreendido. Enquanto muitos compositores do século vinte divagavam a procura de um linguagem "original", Khachaturia compunha músicas que eram claras, mas ainda não primitivas, compreensíveis mas complexas".
Mas coloquem seus miolinhos para funcionar e pensem bem. É óbvio que vocês conhecem ele! Num de seus balés, especificamente no Gayaneh, consta a Dança do Sabre que se tornou bastante popular (e tocou no Pica-Pau e no Tom & Jerry também! uheuheueh).
Mas vamos ao que interessa. Uma das obras que eu mais admiro de Khachaturian é a Masquerade Suite. Essa obra foi composta em 1941 para uma peça de teatro chamada Maquerade, escrita por Mikhail Lermontov, um escritor russo já morto na época. A suite é composta de 5 movimentos, Valsa, Noturno, Mazurka, Romance e Galop. Todos os movimentos são lindííííííssimos, mas deixo vocês só com a Valsa, excelentemente executada pelos alunos da Universidade de Leipzig . Se quiserem, procurem no youtube que com certeza irão achar os outros movimentos.
E falando em frio lembrei de uma ótima dica para os amantes das belas artes (ou qualquer outro que se interesse minimamente por música).
Todo mundo conhece as 4 estações do Vivaldi né?! Pare e pense, toda tia gorda e varizenta tem um cd (ou as mais vintage, vinil) com alguma gravação bem porca do barroco citado. Uma das melhores, se não a melhor gravação que já ouvi é a do Fabio Biondi e o grupo de música antiga Europa Galante. Taí o vídeo:
Maaasss como o objetivo do blog é fazer suas mentezinhas se abrirem para novas experiências (pegou mal essa frase...), vim mostrar as 4 estações.... tchan tchan tchan tchan.... DE HAYDN!
Franz Joseph Haydn, compositor do período clássico, contemporâneo de, nada mais nada menos que: Beethoven e Mozart! Na verdade não são bem "As 4 Estações" é apenas "As Estações (Die Jahreszeiten)" e, também, não fez taaaanto sucesso assim, mas não deixa de ser uma obra linda que pode, perfeitamente, acompanhar um bom vinho, uma sopinha e um cobertor bem quentinho.
O humor é uma boa saída para atrair os olhares do target, que não gosta de ser interrompido enquanto assiste a um programa de TV ou lê uma revista. Seguindo a linha do humor agradável e inteligente, a propaganda tem mais chances de ser vista mais de uma vez e pode se tornar assunto numa roda de amigos, ganhando assim a simpatia do público.
Vamos ver quem simpatiza com o último comercial das Havaianas?
As redes sociais são as queridinhas do momento. Se a empresa quer aparecer, tem que ter conta no Twitter, perfil no Facebook entre outras. Se o evento quer bombar, precisa de promoção intensa no mundo virtual. Já quando o assunto é notícia, apenas o seu portal na internet não é suficiente. Apesar de serem os “donos” da informação, os tradicionais jornais ainda se vêem engatinhando nas novas tecnologias. Correm atrás do prejuízo depois que a novidade - que, diga-se de passagem, é a matéria prima de um jornal - já está dando o que falar. Ao que tudo indica, na gringa os grandes jornais estão abrindo a mente para a relação com seu seguidores, contatos, e, não necessariamente, leitores. Mas, para o relacionamento ser real, precisa de pessoas. Afinal, a gente gosta de gente.
Foi-se o tempo em que compravamos cds dos nossos artistas preferidos. Hoje, baixamos tudo na internet. Mas aqui, no Brasil, esse novo método de compra de música ainda não pegou. Afinal, você já pagou pelos downloads de suas músicas favoritas?
Ainda é difícil explicar o porque desse mercado ainda estar em baixa no Brasil, afinal porque pagar se você pode baixar de graça, certo? Mas temos que levar em conta também, que o maior site, o iTunes, da Apple, ainda não está disponível no Brasil.
O mercado de música digital é o único que tem uma crescimento significativo na indústria fonográfica. Diferente da venda de cds físicos que, a um década, vem despencando ladeira abaixo. Essa queda sem dúvida é um reflexo de vários aspectos, e não dá pra negar que a facilidade que a internet nos trouxe tem papel importante nisso.
A venda de música digital nos trás muitas facilidades, podemos comprar e baixar somente as músicas que mais nos agradam (diferente do cd que não nos dava opção: ou você compra ou não compra). Feito isso carregamos para nosso iPod (ou similar) e pronto. Simples assim.
Esse novo hábito, bastante forte e comum no mundo todo, além de nos beneficiar, também acaba por beneficiar os artistas, afinal, é evidente que desde que essa prática se popularizou acabou a hegemonia de um único estilo, ou artista, nosso leque de opções se abriu espetacularmente. Hoje, ao vermos a parada americana, a Billboard, há uma variedade imensa de estilos no Hot 100, parada das 100 músicas mais baixadas e tocadas. Digo isso porque houve uma época em que o música negra americana dominava os charts. Diferente de hoje onde você vê diversos estilos do Pop, passando pelo Rock, Hip Hop, a cena Indie, entre outros.
É evidente que essa nova prática de comprar e ouvir individualmente a música veio para ficar. É só perguntar, por exemplo, quem ouve rádio por aí, hábito que foi esquecido por muitos. Além disso, a própria Billboard não contabiliza mais a anos somente as músicas mais tocadas nas rádio. Contabiliza também as mais baixadas, aliás, é esse aspecto que torna decisiva a sua posição nos charts da parada americana, o quanto a música foi baixada legalmente. Falando em Hot 100, segue aí a medalhista de ouro:
Chega de falar de música apenas, vamos falar de dança! Tentarei mostrar todo meu swing e malemolência nesse post que se trata de: Dança Barroca! Mas daí vocês me perguntam: MAS QUE PORRA É ESSA IVAN? E eu respondo: sabe aqueles filmes de época? Em que as mulheres usavam vestidos gigantes, perucas, muito pó de arroz e uma berruga falsa no catinho da boca? Então! Já se localizou na época. Agora imagine como eles dançavam no século XVII!
Pois bem, a coreografia barroca sucedeu a coreografia medieval (onde prevalecia a contradança, ou seja, dança para mais de um casal) e precedeu o ballet que conhecemos como clássico. É importante citar que cada música tinha uma coreografia. Se tocassem 5 sarabandes, cada uma delas teria uma coreografia diferente, se tocassem 5 gavottes, as 5 teriam coreografias diferentes. Prá evitar confusões Luis XIV mandou o Raoul-Auger Feüillet criar uma notação para registrar as coreografias. Abaixo tem uma foto de como era notada a coreografia das danças:
Complicado né? Cada risquinho desses indica qual pé deve ser usado, como movimentar as mãos, prá onde virar, e o formato que os bailarinos devem seguir no espaço do salão. Mas minha idéia é mostrar como a dança no período barroco era uma forma bastante comum e importante de marketing pessoal.
Dentre tantas danças e coreografias - a maioria delas complicadíssimas de se executar e principalmente de se decorar - há de se citar o Minueto. Uma dança bastante genérica, mas com uma importância gigantesca para quem quisesse ser valorizado pela sociedade.
O minueto é uma forma tradicional de movimento musical em compasso ternário e bla bla bla. Em vez de ficar especificando técnicamente o formato do minueto vou deixar um video prá vcs ouvirem:
Então, o minueto era a dança ápice de uma festa. O rei se posicionava de um lado do salão, os músicos na outra extremidade, e TODOS, paravam para examinar se os bailarinos sabiam realmente dançar um minueto. Essa dança era sinal de status e boa colocação social, quem não soubesse dançar perfeitamente um minueto poderia perder títulos, cargos e até bens! Ou seja, aprender a dançar um minueto era um projeto de vida para todos que frequentavam os salões de baile. Além de ser a melhor forma de se sobrepor aos outros convidados, pois um minueto bem dançado poderia render até mesmo algumas regalias na corte. Se estivesse impecável, um jantar com o rei, quem sabe?! Enfim, deixo prá vcs um video de um minueto barroco em contradança:
Agora é só chachoalhar o esqueleto, caprichar no pó de arroz e ter uma vida rica e bem sucedida!
UÔU! Outro post barroco! Quase clássico prá variar um pouco. Então meus caros, estava fazendo um sanduiche de queijo e me passou pela cabeça a idéia de ponderar um pouco sobre nichos de mercado. Nesse insight me passou pela cabeça, também, um dos mais ecléticos compositores. Georg Friedrich Händel! Com certeza vocês conhecem ele pelo famosíssimo coro Hallelujah, do oratório Messiah. Prá quem ainda tá perdido vejam o video abaixo e se situem:
Lembraram? Então, esse gordinho simpático foi um dos primeiros compositores a não ter medo de fazer versões de músicas conhecidas e pensar em nichos de mercado. Sim minha gente, isso é um paralelo histórico ok? Então prestem atenção. Händel nasceu em uma família extremamente ordinária. A contragosto do pai, que o queria advogado, estudava cravo escondido, até que seu talento foi revelado e blablablabla, ok, mas meu ponto é: Händel sabia atender seus clientes. Sem frescuras Händel compunha para anglicanos, católicos, calvinistas e luteranos. E o mais interessante de tudo é que ele fazia o que ninguém fazia na época: versões! Para clientes com gosto francês e admiradores de Couperin, lá estava Händel compondo "ao estilo" de Couperin. Para clientes com gosto alemão e admiradores de Bach, lá estava Händel compondo "ao estilo" de Bach. E assim podemos ouvir as versões mais descaradas da história da música!
Uvedale Price, um arquiteto/escritor/amante das artes, escreveu em 1798:
"Se houve algum dia um gênio realmente grande e original em qualquer arte, Händel foi este gênio na música; e mesmo assim, o que pode parecer um paradoxo, jamais houve um plagiário maior. Ele tomava sem escrúpulos e sem dissimulação tudo o que servia ao seu interesse... mas tudo o que Händel roubava, ao fazer passar por seu pequeno laboratório mental, mesclando com suas próprias idéias, se tornava tão seu como se ele mesmo fora o criador. Como a abelha, que retira as doçuras de várias flores e as transforma em uma substância única que ninguém pode imitar, através desta maneira de trabalhar ele frequentemente deu a algo que passou despercebido em sua situação original um sabor de elevada e rara qualidade: a Händel poderia muito bem ser aplicado o que Boileau, com mais verdade que modéstia, disse a seu próprio respeito - mesmo imitando, sempre original"."
Mas afirmo e confirmo meus caros: que plágio que nada! Isso era consciência mercadológica!
Deixo vocês com a grande marmota musical de Händel: a Suite nº8 para cravo em Fá menor.
Sim meus caros! Hoje o post é barroco! Achei curiosíssimo investigar como era feita a publicidade em épocas tão remotas, se é que havia tal artimanha. E por sorte achei informações valiosíssimas sobre os primórdios da publicidade.
Por um acaso alguém aí conhece Telemann? Georg Philip Telemann? hã? hã? Ninguém? Tá, ok, eu apresento. Georg Philip Telemann foi um compositor/empresário alemão nascido em 1681 que é tido como o compositor com o maior número de obras escritas e publicadas que já existiu (OOOHHH!!!!). Sim, são números astronômicos, mais de 3.000 composições, e, pasmem, ele está no Guinness Book!
Voltando... Durante o séc. XVII os músicos eram divididos em 3 classes: aqueles que trabalhavam para o rei, aqueles que trabalhavam para a igreja, e aqueles que eram espertos (ok, tinham aqueles que eram ruins também, mas esses não contam como músicos rsrsrsrsrs). Telemann era espertíssimo! É bastante difícil imaginar a música barroca como produto de consumo cotidiano, mas sim, ela era feita para atender pedidos e encomendas de quem pagasse. E Telemann que não era bobo nem nada (diferentemente de Bach, por exemplo) buscava sempre a publicação de suas obras e a divulgação delas entre redes de relacionamento diversas, divulgando assim sua música tanto para a Alemanha quanto para países estrangeiros.
Uma das obras onde toda esta visão empreendedora se torna muito evidente é na Musique de Table. Telemann via essa série de composições como sua galinha dos ovos de ouro, e se empenhou muito para que ela vingasse. Adivinhe qual foi a primeira coisa na qual Telemann pensou antes de compor?
PUBLICIDADE!
Isso mesmo! Telemann juntou seus amigos mais influentes e com uma rede social bastante pronunciada em toda a europa o compositor começou a divulgar seu produto. Até que, com 52 anos, um ano antes da publicação da Musique de Table, Telemann enviou para um jornal de Hamburgo a seguinte nota:
“Die Liebhaber der Music haben im künfftigen 1733. Jahre ein grosses Instrumental-Werk, Tafel-Music genannt, von der Telemannischen Feder zu gewarten, es besteht in 9. starcken Stücken mit 7. und aus so viel schwachen mit 1. 2. 3. bis 4. Instrumenten. Man praenumeriret bey jedem Quartale . . . Die Ausgaben geschehen . . . an Himmelfahrt, Michaelis und Weynachten. Die Namen der Praenumerirenden sollen dem Wercke beygedruckt werde.”
[No ano de 1733, amantes da música podem aguardar uma grande obra instrumental intitulada "Musique de table", da pena de Telemann. Ela consiste de nove peças longas com sete instrumentos, bem como várias pequenas com um, dois, três ou quatro instrumentos. A assinatura pode ser paga trimestralmente, e a referida obra será lançada em três partes: no Dia da Ascensão, na Festa de São Miguel e no Natal. Os nomes dos assinantes serão impressos na capa.]
E então? Malandrão ele né? E fez o maior sucesso, dentre os assinantes havia o nome de grandes compositores e intérpretes da época, Händel, Pisendel, Quantz, dentre outros.
Enfim, deixo vocês com um pouco da música de Telemann, o visionário barroco da publicidade!
Então minha gente querida e integrada, venho por meio deste declarar a solene inauguração deste bendito blog! Ok, formalidades a parte, hoje é dia de festa (êêêêêê!!!!), afinal, estou começando um novo blog! E este há de vingar!
Só prá esclarecer a idéia por trás do blog digo que precisei de um empurrãozinho acadêmico prá ter coragem e me aventurar - novamente - no mundo bloguístico. (Tá bom Ivan, e a idéia por trás do blog que deveria ter sido esclarecida???) O blog tem o objetivo de falar sobre nada mais nada menos que...
... COMUNICAÇÃO!
Sim meus caros! Todas as formas de comunicação, as mais diferentes possíveis, as publicitárias, as jornalísticas, as musicais, as visuais, as hollywoodianas, as européias, as americanas, as orientais, as aborígenes, as trash, as de vital importância, as que não dizem porra nenhuma, enfim, tudo isso. E para um primeiro post, decidi selecionar uma dentre as campanhas mais legais que eu já vi (nem se animem pq não é comercial da heineken ¬¬). E se você não entender nem um pouquinho de inglês siga o link: http://bit.ly/6b0i40. Enjoy!